Programação do SARAU

PROGRAMAÇÃO da Casa da Música de ITAPUÃ:
  • SARAU dia 22/10/2007 a partir das 19:00 com a participação de:
    Gereba, Carlinhos Cor das Águas, Paulo Pita e muito mais.
    Marque presença e absorva de tudo um pouco dentro de nossa diversidade cultural!
    Sejam bem vindos!!!

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IMA - Independencia Musical Associada apresenta SARAU Imaginação em homenagem aos Santos Cosme e Damião.

SARAU MUSICAL
Casa da Música de Itapoã-Abaeté
24/09/2007
A partir das 18:00h

Festa antecipada dos Gêmeos amados, curadores que são
espíritos de alegria e esperança e que nos ajudam sempre que os chamamos...

Viva a São Cosme e a São Damião!
Vai ter festa sim senhor!
Conto com vocês irmãos gêmeos que queiram abrilhantar nossa festa.
Música ácústica da melhor qualidade com:

Pedro Ivo (da Banda Tribo do Sol)
Diogo Rios (da Banda Roots - Ex-Roots Ressurreição)
A cantora Lú e as Ganhadeiras de Itapuã
Participações especiais:
Mariene de Castro
(Devota de Cosme e Damião)
&
GEREBA
"Mídia tática, associ[ativismo] e os rumos da humanidade (1)" - por Israel do Vale
Os esforços coletivos para estruturar a cadeia da música in"ter"dependente no Brasil oferecem bons exemplos de que, sim, é possível fazer as coisas serem melhores do que são. Alguns deles, em São Paulo, Recife, Salvador e (acredite!) Belo Horizonte, já rendem frutos e benefícios práticos. Da terra do mangue beat, o
Fórum Permanente da Música de Pernambuco (FPMPE), formado sobretudo pelos ativistas da Amp (a Associação de Músicos de Pernambuco), trouxe à tona recentemente uma dupla coletânea, em CD e DVD, com uma espécie de lado B da cena recifense.
"Recife Transatlântico Sounds" reúne 11 artistas de carreira "sigilosa". É apenas a ponta do iceberg de um imenso contingente de talentos que vive à sombra da mídia e do mercado - o que, diga-se, não é "privilégio" apenas de Pernambuco. O material, promocional, foi feito (com esmero) para chamar atenção de produtores, executivos e músicos que frequentaram a Feira da Música, iniciativa do Ministério da Cultura realizada em Recife em fevereiro passado - e, a partir de 2009, itinerante.
A idéia teve um espelho mineiro, numa ação (com os mesmos fins) encabeçada pela Sociedade Independente de Música, a Sim, espécie de coletivo que congrega hoje cerca de 200 agentes das mais variadas etapas da cadeia produtiva da música em Minas Gerais. O objetivo fundamental era dar projeção aos artistas e, quem sabe, ajudá-los a circular pelo país - com sorte, para além dele. Se vem realmente surtindo efeito, são outros 500. E, embora desejável, nem me parece ser o mais importante neste momento.
O que deve estar em primeiro plano, aqui, é o esforço da ação estratégica, no atacado, e o apelo dos argumentos coletivos junto ao poder público. O kit recifense contou com apoio da prefeitura local; o mineiro, com a colaboração da Rede Minas - que cedeu registros em áudio e vídeo do seu acervo. Os custos de reprodução do DVD mineiro foram bancados pelos próprios artistas.
E é esta sutil mudança de atitude que me chama atenção. Se ainda não é animador, o cenário já é muito mais favorável do que, digamos, cinco anos atrás. Basta notar que um dos projetos em que trabalha a Sim neste momento é uma [valiosa] proposta de mapeamento da cadeia produtiva da música em Minas Gerais. A ação conta com apoio do Sebrae mineiro. A entidade tem sido aliada fundamental no desenvolvimento e fortalecimento de projetos estruturadores na área da cultura, em vários Estados do país. Nas Minas Gerais, só agora rompe com um histórico de atuação tímida - o que pode ser atribuído, em parte, à falta de organiz[ação] do próprio meio cultural. De um jeito ou outro, não deixa de ser um marco.
E os exemplos de seus pares em outras localidades (notadamente São Paulo, Brasília, Ceará e Bahia) podem, inclusive, inspirar novas ações. Acabo de conhecer um dos projetos do Sebrae de Salvador. A parceria com os coletivos IMA (Independência Musical Associada) e Terreiro Circular deu forma a uma coletânea com 13 artistas "invisíveis", num cenário em que, sabemos, a música é tratada com a seriedade que merece, do ponto de vista dos negócios.
A coletânea (felizmente acompanhada de um "Volume 1", que já insinua a continuidade do projeto) é o embrião de uma proposta ousada batizada de Pomba - ou Pólo de Desenvolvimento da Música Independente. Um dos resultados objetivos do projeto é a implantação de um abrangente portal, em desenvolvimento, fonte privilegiada de informações de um recorte menos apelativo (estética e comercialmente) da música baiana. E isso é só o começo - prometem, entusiasmados.
Essa minha pequena obsessão com a organização e a institucionalização na área da música tem um motivo prosaico: o que há de errado em querer viver do que se gosta de fazer? E por que raios isso não valeria para quem trabalha com cultura? Há uma visão torta, consagrada pelo acúmulo dos anos, de que o profissional da cultura [na área jornalística, inclusive] é uma espécie de doador permanente de sangue [suor e cerveja] e que a simples convivência com coisas tão agradáveis e estimulantes já é uma forma de compensação pelo trabalho.
Tsc, tsc, tsc... Vem de São Paulo uma amostra veemente de que os processos associativos podem ser benéficos para todos - além de ajudarem músicos e agregados a "existirem" formalmente. Me refiro ao trabalho inspirador que vem sendo feito pela Cooperativa de Música. Mas isso (e as estratégias de um sistema paralelo de comunicação que começa a tomar corpo na cena in"ter"dependente) é assunto da nossa próxima conversa, semana que vem.

* Israel do Vale é jornalista, produtor cultural e editor do blog futurodamusica.zip.net. Para falar com ele, mande um email para: israeldovale@uol.com.br* Texto originalmente publicado no caderno Magazine do Jornal O Tempo/BH - (13.07.2007)

O SARAU FOI LINDO POR CAUSA DE VOCÊS...

A IMA agradece a presença daquele público tão querido que esteve conosco no dia 10/09.
Foi muito estimulante para os próximos encontros...
Abraço apertado!
Núcleo de Comunicação

Sarau IMA da Casa da Música - dia 10/09 19h - gratuito

A música e poesia sob a lua do Abaeté, em Itapuã...
Dessa vez os convidados são João Reis III com poemas do show Mitologia do Amor Selvagem, a cantora Carolinne Caramão e o cantor Joaquim Machado com a MPB.